terça-feira, 17 de dezembro de 2013

“Ou uma louca ou uma mulher apaixonada; e se calhar são a mesma coisa; sem tirar nem pôr;
uma mulher apaixonada é uma mulher louca; e eu tenho orgulho em estar assim; em ser assim;
amo-te mas não posso amar-te; amo-te como não te posso amar;
e estar aqui assim é a minha forma de me alimentar de ti; a forma possível de me alimentar de ti; de te saborear sem correr riscos; estou aqui como poderia estar em outro lado qualquer;
não há risco; e eu não quero correr riscos;
preciso demais de mim para poder ser toda de ti.”

Pedro Chagas Freitas

domingo, 15 de dezembro de 2013

"Não acredito em contos de fadas. Não acredito em amores para sempre, mas acredito em amores que duram. Amores que unem duas vidas e que, com amor, ultrapassam cada dia. E, apesar de ser uma rapariga realista, só quero ter um assim contigo. Ver o teu sorriso todas as manhãs, ao olhar para mim. Ver uma chamada tua no telemóvel durante o dia, para perguntar o que será o almoço, quem vai buscar os nossos pequenos à escola, ou para dizer que tens saudades minhas. Arrumarmos a casa juntos, sairmos quando não surge vontade de cozinhar, convidar amigos lá a casa e mostrar-lhes como estávamos destinados. Ouvir um boa noite e receber um beijo na testa, sabendo que vais ficar a olhar para mim até eu adormecer. Ser a tua confidente, melhor amiga, mãe dos teus filhos, a tua mulher. Saber que só tu aturas as minhas neuras e medos, crises de ciúmes e insegurança. Que sou eu que te escuto, te aperto a mão com força e que estou ao teu lado para dar aquele difícil primeiro passo quando tu hesitares. Que estou contigo nos bons e maus momentos, para tudo, por tudo. Porque já fizeste muito por mim e eu, por ti, faço tudo o que for preciso. Porque só tu me conheces assim, corpo e alma, todas as fraquezas e todas as pessoas em quem me inspiro para arranjar novas forças. Eu sei as tuas histórias, a tua vida, e amo a pessoa em que te tornaste. E tudo o que ainda não sabemos, vamos descobrir a cada dia. Porque és o rapaz que sempre idealizei, e contigo já imaginei toda a minha vida. Contigo."
Amo-te Por Todas as Razões e Mais Uma Por todas as razões e mais uma. Esta é a resposta que costumo dar-te quando me perguntas por que razão te amo. Porque nunca existe apenas uma razão para amar alguém. Porque não pode haver nem há só uma razão para te amar. Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras. Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões. Mas há mais uma: porque não pode existir outra como tu.

Para não Deixar de Amar-te Nunca

Saberás que não te amo e que te amo 
pois que de dois modos é a vida, 
a palavra é uma asa do silêncio, 
o fogo tem a sua metade de frio. 

Amo-te para começar a amar-te, 
para recomeçar o infinito 
e para não deixar de amar-te nunca: 
por isso não te amo ainda. 

Amo-te e não te amo como se tivesse 
nas minhas mãos a chave da felicidade 
e um incerto destino infeliz. 

O meu amor tem duas vidas para amar-te. 
Por isso te amo quando não te amo 
e por isso te amo quando te amo. 

Pablo Neruda, in "Cem Sonetos de Amor"
"Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem."

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Well, you left, baby it's okay
Wounds heal fast anyway
Shut my eyes to the song that plays
Sometimes this has a hot sweet taste

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Não ames pela metade. Ama com as mãos pelo corpo dele, ama com os pés enroscados nos dele, ama com o coração a bater forte junto ao dele e ama com a barriga cheia de borboletas. Quando vires que queres aqueles pés a aquecer-te todos os dias não tenhas medo e ama com tudo. E se um dia os pés dele fugirem para outra cama agradece porque conseguiste dar tudo mesmo quando só recebeste metade. No fim quem ama menos é quem perde mais.
É quando me apercebo que cada vez penso menos nele que começo a ver que o "luto" está a passar. Vou pensar em ti até me esquecer de me lembrar de ti. :(

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

"Se amas: sê fácil. Abre os braços, abre as pernas, abre a boca: abre-te para quem amas. Se amas: não compliques. Se queres um beijo, beija; se queres um abraço, abraça; se queres um orgasmo, despe e salta e dança e sua e geme. Se queres amar: ama. Não olhes a convenções. Prefere as pulsões."

Pedro Chagas Freitas
https://www.facebook.com/pedrochagasfreitas

Amei! É mesmo a filosofia a seguir.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mês de Novembro

Nos últimos anos o mês de Novembro tem sido o pior mês do ano, sem saber bem porquê, era um mês que me fazia ter grandes duvidas sobre a minha existência e o que ando aqui a fazer, o que quero da vida, etc. e as conclusões a que chegava nunca eram boas. Este ano não foi diferente mais uma crise existencial, fim de um namoro (o melhor que tive até agora), aprender a viver sem a presença da pessoa que amamos é uma prova de esforço que nos leva à exaustão. Mas este ano é diferente, este mês tem sido de reflexão sobre o que vale a pena, um mês de plena gratidão, um mês a aprender a controlar todos os pensamentos negativos que me ocorrem.
Hoje foi um dia especial, tanta coisa negativa aconteceu durante o meu dia e eu "arrumei po lado". E fiz isso tão bem que só agora às 22 horas me apercebi que era dia 21, o dia em que faria 11 meses de namoro. Andava preocupada com o que iria sentir hoje, e o dia chegou e a minha vibe de tão boa que anda nem me lembrei.
Isto tudo para concluir, o melhor Novembro da minha vida é este, um Novembro em que a minha mente se abriu para nunca mais voltar ao estado normal.
É verdade que não é fácil recuperar do fim de uma relação, mas isto é algo que ainda vai demorar, até Janeiro de 2014, prazo que a minha cabeça deu ao meu coração para se lamentar.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O nosso amote :')

"Não percebo porque é que "amo-te" se escreve desta forma: amo-te! Quando deveria ser desta: amote. Amo-te não deveria ter hífen ou tracinho, como se costuma dizer. O amote de que falo, este, não deveria ter espaço, para que nenhuma letra respirasse, para que ficassem ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma. Porque a verdade é que, quando se ama alguém, não cabe mais ninguém ali. Porque não há espaço. Porque as letras estão literalmente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote."

O nosso amote sempre foi junto desde que te enviei este texto do Alvim que tanto eu como tu adorávamos e achávamos que fazia todo o sentido na nossa relação.

Durante todo este tempo foi Amote porque mesmo com a distância física o que sentia por ti fez com que não houvesse espaço para mais ninguém. E acredita que, em todas as minhas relações houve sempre espaço para um flirt, embora nunca quisesse mais nada além disso, mas contigo não havia essa necessidade que todas as mulheres têm de ter sempre um backup. 

Foi um amote juntinho como eu e tu quando dormíamos juntos. 

Um amote sem respirar porque sempre me tiraste a respiração com cada sorriso que me deste. 

Um amote que não se separava assim como nós nas nossas noites de verão.

Um amote pegajoso como os teus crepes na frigideira. 

Um amote como eu sempre desejei ter. E tive e por isso valeu a pena. Amar sem reservas vale a pena. 

Agora é altura de colocar lá o traçinho, de desapegar e voltar atrás, passar a ser Amo-te para mais tarde ser Adoro-te e depois nada. Tal como era antes de te conhecer.

E este amo-te sim custa, um amo-te com todo o espaço que existe entre nós, que agora além de físico é também mental, universal. Um amo-te com espaço para outras pessoas. Ou não, pelo menos para mim, enquanto não for nada não haverá espaço para ninguém. 

Desapegar deveria se escrever desa-pegar. Porque é necessário colocar lá algo a separar. Porque se queres desapegar não faz sentido ser junto quando tem que se estar separado. 


E agora o texto do Alvim que faz mais sentido:

"grande problema quando amamos alguém, é que só essa pessoa nos poder dar o que queremos. E quando amamos alguém o que dela queremos é amor, do mesmo modo que quando vamos à farmácia queremos medicamentos. E houvesse um que nos fizesse esquecer quem amamos e não nos ama e aqui vos juro que o tomaria todo. As caixas que houvesse. Mas não havia. Nunca houve."

No vasto leque de criaturas que a Mãe Natureza pariu e a quem a sociedade moldou comportamentos, há uma em particular que costuma suscitar grande animosidade por parte dos seus pares - por «par» entenda-se a pessoa ou pessoas que gostariam de emparelhar com ela. Trata-se dos indecisos. Aquela malta que não sabe o que quer. Que emite constantemente sinais contraditórios das suas intenções. Que tanto diz frito, como logo a seguir faz cosido. Que tanto diz «quero», como logo depois fica em silêncio. Na prática, são aquelas pessoas que uma noite mandam uma mensagem às três da manhã a dizer «tenho saudades tuas», e nas duas semanas seguintes não dão cavaco. Ou aqueles com quem adormecemos embalados pela conversa de «seria tão bom se...» e de manhã vestem o casaco do bloco de gelo, como se tivessem tido pesadelos connosco. Aqueles que, perante a ideia do compromisso, alegam que estão bem é sozinhos, mas só querem é estar acompanhados.

Passo a vida a dizer que homens e mulheres não são assim tão diferentes no que toca às relações. Sobretudo se isso implicar comportamentos descompensados ou disparates à séria. Quando se trata de ser palerma, os cromossomas são igualmente palermas. Mas, neste caso em particular, a verdade é que há mais homens do que mulheres indecisas a deixar a outra pessoa num limbo de esperança. A deixá-las à espera do telefonema, da mensagem, da luz ao fundo do túnel. Pelo menos é essa a ideia que tenho, com base nos casos de que me falam. Estatisticamente falando, portanto, à luz da minha rede de contactos, vejo mais homens a andar para trás e para a frente e mais mulheres à espera que eles tomem uma decisão de uma vez por todas, do que o contrário.

Não é que as mulheres não façam também isto, mas no caso delas a coisa costuma assumir outros contornos. E a indecisão resvala para a manipulação. Levado ao extremo, um homem indeciso é irritante, mas uma mulher manipuladora é perigosa. Muito perigosa. Sobretudo porque normalmente um homem demora demasiado tempo até perceber que aquela mulher não é de confiança e que precisa de terapia, para deixar de achar que o mundo gira à volta dela e que ele seria capaz de tudo em nome do que ela o faz acreditar. Mas isto é tema que dá pano para mangas...

Nem todos os homens têm a capacidade de deixar mulheres à espera. Mas também nem todas as mulheres têm paciência para esperar por caramelos que não sabem o que querem. Nalguns casos, porque elas já passaram por isso e não estão para repetir a experiência. Noutros casos porque são muito decididas e sabem sempre o que pretendem (desconfio desta gente que diz que nunca se engana e raramente tem dúvidas). E também há as que não conseguem aguentar situações destas porque pura e simplesmente não faz parte do feitio delas.

Seja qual for o caso - ou até um caso perdido - há homens que são mesmo capazes de moer o juízo. A paciência. E, em muitos casos, o coração. E, pior ainda, quando o fazem constantemente, porque já não conseguem agir de outra forma, ou quando o fazem durante muito tempo com a mesma mulher, porque a relação - ou seja lá o que desenvolveram - entrou nessa espiral de avanços e recuos até à exaustão. Esta malta que não f*** nem sai de cima (é uma revista familiar, devo evitar a boçalidade, por muito que expresse de forma perfeita uma ideia) pode ser desesperante. E uma vez que encostá-los à parede para se mexerem - para se aproximarem ou se afastarem de vez - não costuma resultar, o ideal é aplicar uma regra de que uma amiga me dava conta há dias: «Quando eles não se decidem, decidem-se elas». É nessas alturas que elas vão embora. E ainda bem.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

“Uma relação entre duas pessoas que se amam tem de se basear na capacidade de erigir um edifício. Pedra a pedra. Tijolo a tijolo.
Poucas obras de engenharia são mais complexas do que uma relação entre duas pessoas que se amam.
Nenhuma obra de engenharia é mais complexa do que uma relação entre duas pessoas que se amam.
Nada é mais exigente fisicamente do que uma relação entre duas pessoas que se amam.
Tem de haver uma entrega absoluta. Até à última gota. Para que cada pedra esteja no local certo. E por vezes há que caminhar quilómetros com essa pedra às costas para a colocar no local certo. Nem mais um centímetro à frente nem mais um centímetro atrás.
Cada pedra que constróis também pode ser cada pedra que destrói, que faz derribar todo o edifício.
Todas as relações são feitas de pedra. Mas está na nossa mão. Está na mão dos dois constituintes de uma relação entre duas pessoas que se amam definir se a pedra serve para separar se a pedra serve para unir.
Todas as relações são feitas de pedra.
E é assim que construo. É assim que pela primeira vez construo. Estou a construir. Digo-te cada verdade e sei que estou a colocar as pedras que nos separavam nos locais certos. Para que o edifício cresça quando já estava quase a cair. Para que possas depois perceber se queres construir comigo ou se queres que tudo isto que somos caia de vez.
Olho-te nos olhos e sei que choras. Sei que choras a cada verdade que te entrego, a cada pedra que te coloco nas mãos.
Não sei se terás força para as suster, se terás força para as aguentar, para as suportar dentro de ti. Não sei se algum de nós conseguirá levar mais longe este edifício.
Mas sei que me sinto enfim a ser eu em ti como tu sempre foste em mim.
Todas as relações são feitas de pedra.
Há que construir.
Há sempre que construir.”






Pedro Chagas Freitas

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Devagar

"Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar."

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

terça-feira, 5 de novembro de 2013

"Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás."

Caio Fernando Abreu
"A raiva não cura nada meu amor. Podes partir tudo o que é meu, podes reduzir o mundo inteiro a estilhaços, que nem um desses cacos te vai serenar as noites. Perdoa-me, perdoa-te, fomos tudo o que os elementos deixaram, apenas não fomos mais que isso. Recorda-me bem, recorda-nos no abraço, no fogo da nossa pele, no vazio que os nossos corpos deixaram um no outro, de dia, de noite, aconteceu tudo, foi tudo verdade, aceita os hoje já incorrigíveis erros… existimos os dois ao mesmo tempo, e mesmo embalados naquela imensa luta contra os venenos do mundo, foi bom, fomos bons, e amar-nos-emos sempre há hora do sol posto. Percebe isso, serena.te, adormece-me calmamente numa caixinha. Dorme bem".

Tiago Bettencourt

quinta-feira, 10 de outubro de 2013



"Não adianta tentar tirar da cabeça quem se alojou no coração. Não adianta fingir que não sente na tentativa de passar a não sentir. E quer saber? Te amo. Te amo de um jeito que eu tento explicar e não sei. Palavra fica presa. Engasgo, afogo e uso palavras pela metade. Na hora H sempre falta uma vogal. Mas quer, de novo, saber? Meu coração nunca foi pela metade: sempre foi-inteirinho-seu. Plim!"

Clarissa Correa

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Para mis ojos basta tu brillo.

Para mi olfato basta el perfume
de tu piel bañada en la esencia de tu ser.

Para llenar mi océano de deseos basta con
el amanecer de tu mirada.

Para mis manos basta la suave caricia de tus besos.

Para mis oídos basta la gentil música de tu voz,
un te quiero.

Para mi imaginación basta con ponerle rostro al deseo.

Para mi tiempo basta con que se detenga el instante en que me amas.

Para mis pies basta con saber que pueden viajar a través de tu sombra.

Para mis labios basta que los escuches diciendo te amo.

Para mi amor basta el temor de tu abandono.

Mas para mi alma bastaría con simplemente...

Conocerte.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vontade de....

Comer crepes. Culpado: o senhor namorado que só se lembra de comer doces quando vem cá a casa de visita.




Receita : http://www.saborintenso.com/f25/crepes-simples-7508/

domingo, 21 de julho de 2013

"Não se pede carinho, nem amor, nem atenção, nem tempo a ninguém. Se as pessoas gostarem mesmo de nós, acabam por nos dar tudo."

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Será?!?

“É exactamente disso que a vida é feita, de momentos. Momentos que temos que passar, sendo bons ou ruins, para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante: Nada nessa vida é por acaso. Absolutamente nada. Por isso, temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível. A vida nem sempre segue a nossa vontade, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.”

domingo, 2 de junho de 2013

"Then slowly, over time, everything changes. And you're no longer this young thing, and you don't believe in fairytales and 'perfect' isn't in your vocabulary. And then suddenly, here is this man and he becomes so familiar to you that one day, you find yourself looking at him thinking, 'I could love this person for the rest of my life.'"

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Amar é...


"Amar é . . .
Não sei se alguma vez sentis-te o que é o amor, como é o amor .. Muitos adquirem formas, gestos, ou até mesmo aspectos, amar não é como nos filmes, onde tudo é cor-de-rosa, e depois de uma grande luta, não se vive feliz para sempre, não te iludas, o amor é traiçoeiro, é pelo amor que mais vais sofrer na vida, e sabes porquê ? Porque o amor não é simplesmente amor, o amor é saudade, porque quem inventou o amor, não sabia o que era a saudade, mas por outro lado, quem inventou a saudade sabia muito bem que o amor é capaz de enfrentar qualquer distância, posso garantir que vais chorar muitas vezes por sentir saudade de alguém que tu amas, e acredita que neste caso até o mais forte é fraco, amor não é como vês nas telenovelas, e se nunca foste capaz de o sentir não faças só porque o vês na TV, ou porque o ouves nas rádios.... Amar é melhor que isso, amar é sentires-te único, acordares todas as manhãs com um motivo, esboçares de um sorriso, que embora seja teu, tem uma origem, é sentires necessidade de entregar o teu corpo, sem pensares em sexo, por prazer, não aparece simplesmente porque sim, muitos de vocês sabem do que falo, existe em todos nós uma força de vontade, ou um prazer de ser de alguém, vais discutir tantas vezes, e se isso não acontecer é porque algo está errado, vais deixar fugir quem amas, ou simplesmente vão te abandonar, vais chorar por amar quem não te merece, vais bater com a cabeça na parede por ciúmes, porque quem ama tem ciúme, vais ter vontade de fugir com quem amas, para que mais ninguém te roube quem amas, mas não te iludas, vais amar quem não te ama, e vais ser amado por quem não amas, vais deixar partir o amor da tua vida, ou simplesmente encontrá-lo, de uma coisa quero que estejas ciente, nada mas nada mesmo dura para sempre, um dia quando cresceres vais ter filhos, vais perder os teus pais, tal como ontem viste os teus avós pela última vez . . .
. . . nada acontece por acaso e se hoje não estás feliz é porque amanhã vais sentir a maior felicidade do mundo, se hoje o teu pai te levantar a mão ou se a tua mãe te abandonar não foi por mal, estava escrito assim.. Amar é cair e levantar, quantas vezes vais ter falsos amigos ou até mesmo aquele a quem chamavas melhor amigo foi mesmo aquele que te esfaqueou as costas, mas é porque estava escrito assim.. Amar é um dom, e sofrer é sinónimo mas acredita que o amor, é o melhor sentimento que tu podes possuir, é mágico e é tão bom, eu sou amado e tu ? Vais correr atrás do teu amor ou vais ficar parada à espera que algo tão grande se derreta nas tuas mãos e se transforme em água, que embora te mate a sede, não te sacia a vontade de viver.. Viver é amar e nunca tenhas duvidas disso, porque até mesmo ela, que é tão fria quanto o gelo e ele que é tão escuro como a solidão, precisam de amor para viver, nem que seja amor próprio.... Ama porque a vida são dois dias, e amanhã podes não ter essa oportunidade."

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

About me

"és tipo aquelas que quando vão a uma festa dizem que tem roupa mas não tem calçado... quando tem calçado não tem roupa... e quando tem os dois não tem festa pra ir"

domingo, 13 de janeiro de 2013

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

"O amote deveria ser escrito assim. Não percebo porque é que o amo-te se escreve desta forma: amo-te, quando deveria ser desta: amote. O amo-te não deveria ter hífen ou tracinho como se costuma dizer. O amote que eu falo, este, não deveria ter espaço para que nenhuma letra respirasse, para que ficassem ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma porque a verdade é que quando se ama alguém não cabe mais ninguém ali, porque não há espaço, porque as letras estão literalmente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote."

Fernando Alvim

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

"Somos o avesso um do outro. Quando duvidas, paras, e eu sigo em frente. Quando tens medo, eu tenho vontade; quando sonhas, eu pego nos teus sonhos e torno-os realidade, quando te entristeces, fechas-te numa concha e eu choro para o mundo; quando não sabes o que queres, esperas e eu escolho; quando alguém te empurra, tu foges e eu deixo-me ir.
Somos o avesso um do outro: iguais por fora, o contrário por dentro. Tu proteges-me, acalmas-me, ouves-me e ajudas-me a parar. Eu puxo por ti, sacudo-te e ajudo-te a avançar. Como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro, eu sempre à espera que tu te vires e me abraces, e tu sempre à espera que a vida te traga um sinal, te aponte um caminho e escolha por ti o que não és capaz."