sábado, 28 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
“Ou uma louca ou uma mulher apaixonada; e se calhar são a mesma coisa; sem tirar nem pôr;
uma mulher apaixonada é uma mulher louca; e eu tenho orgulho em estar assim; em ser assim;
amo-te mas não posso amar-te; amo-te como não te posso amar;
e estar aqui assim é a minha forma de me alimentar de ti; a forma possível de me alimentar de ti; de te saborear sem correr riscos; estou aqui como poderia estar em outro lado qualquer;
não há risco; e eu não quero correr riscos;
preciso demais de mim para poder ser toda de ti.”
Pedro Chagas Freitas
uma mulher apaixonada é uma mulher louca; e eu tenho orgulho em estar assim; em ser assim;
amo-te mas não posso amar-te; amo-te como não te posso amar;
e estar aqui assim é a minha forma de me alimentar de ti; a forma possível de me alimentar de ti; de te saborear sem correr riscos; estou aqui como poderia estar em outro lado qualquer;
não há risco; e eu não quero correr riscos;
preciso demais de mim para poder ser toda de ti.”
Pedro Chagas Freitas
domingo, 15 de dezembro de 2013
"Não acredito em contos de fadas. Não acredito em amores para sempre,
mas acredito em amores que duram. Amores que unem duas vidas e que, com amor,
ultrapassam cada dia. E, apesar de ser uma rapariga realista, só quero ter um
assim contigo. Ver o teu sorriso todas as manhãs, ao olhar para mim. Ver uma
chamada tua no telemóvel durante o dia, para perguntar o que será o almoço,
quem vai buscar os nossos pequenos à escola, ou para dizer que tens saudades
minhas. Arrumarmos a casa juntos, sairmos quando não surge vontade de cozinhar,
convidar amigos lá a casa e mostrar-lhes como estávamos destinados. Ouvir um
boa noite e receber um beijo na testa, sabendo que vais ficar a olhar para mim
até eu adormecer. Ser a tua confidente, melhor amiga, mãe dos teus filhos, a
tua mulher. Saber que só tu aturas as minhas neuras e medos, crises de ciúmes e
insegurança. Que sou eu que te escuto, te aperto a mão com força e que estou ao
teu lado para dar aquele difícil primeiro passo quando tu hesitares. Que estou
contigo nos bons e maus momentos, para tudo, por tudo. Porque já fizeste muito
por mim e eu, por ti, faço tudo o que for preciso. Porque só tu me conheces
assim, corpo e alma, todas as fraquezas e todas as pessoas em quem me inspiro
para arranjar novas forças. Eu sei as tuas histórias, a tua vida, e amo a
pessoa em que te tornaste. E tudo o que ainda não sabemos, vamos descobrir a
cada dia. Porque és o rapaz que sempre idealizei, e contigo já imaginei toda a
minha vida. Contigo."
Amo-te Por Todas as Razões e Mais Uma
Por todas as razões e mais uma. Esta é a resposta que costumo dar-te quando me perguntas por que razão te amo. Porque nunca existe apenas uma razão para amar alguém. Porque não pode haver nem há só uma razão para te amar.
Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras.
Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões.
Mas há mais uma: porque não pode existir outra como tu.
Para não Deixar de Amar-te Nunca
Saberás que não te amo e que te amo
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem a sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
Pablo Neruda, in "Cem Sonetos de Amor"
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem a sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
Pablo Neruda, in "Cem Sonetos de Amor"
"Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem."
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